Primeiro debate à prefeitura do Recife tem vaias da plateia e críticas à direita e à esquerda; João Campos não comparece

  • 18/09/2024
(Foto: Reprodução)
Debate desta quarta (18) foi promovido pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe). Primeiro debate com candidatos à prefeitura do Recife Reprodução/YouTube Sete candidatos à prefeitura do Recife participaram, na tarde desta quarta-feira (18), do primeiro debate da disputa municipal, que acontece em outubro. O encontro foi realizado pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), no campus Recife da universidade, na Zona Oeste. Estiveram presentes Dani Portela (PSOL), Daniel Coelho (PSD), Gilson Machado (PL), Ludmila (UP), Simone Fontana (PSTU), Tecio Teles (Novo) e Victor Assis (PCO). O prefeito João Campos (PSB), candidato à reeleição, faltou porque cancelou a agenda de campanha para ir ao enterro do deputado José Patriota, em Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. O debate foi marcado por críticas à direita e à esquerda, e, em diversos momentos, candidatos tiveram as falas interrompidas por causa de vaias da plateia, inclusive em várias vezes em que o atual prefeito, que faltou, era mencionado. Houve, também, pedidos de direito de resposta, e um deles foi concedido a Tecio Teles. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE A mediação foi feita pelo professor Ricardo Oliveira, diretor da Adufepe. O debate foi dividido da seguinte maneira: Primeiro bloco: Cada candidato teve dois minutos para se apresentar aos eleitores; Segundo bloco: Os candidatos fizeram perguntas entre si, com direito a réplica e tréplica; Terceiro bloco: A plateia fez perguntas, e candidatos puderam comentar as respostas uns dos outros; Quarto bloco: Os candidatos responderam a perguntas da Adufepe. Considerações finais. Primeiro bloco No primeiro bloco, os candidatos tiveram dois minutos para se apresentar, e muitos deles aproveitaram o tempo para criticar a gestão do prefeito João Campos e reclamar de "censura" devido a decisões judiciais que retiraram do ar propagandas de Daniel Coelho e de Gilson Machado. Primeiro a falar, Daniel Coelho disse que era “inexplicável Recife ser a única capital do Brasil que não teve debates até esse momento” e afirmou que João Campos faltou ao debate porque não quer se explicar sobre o que chamou de “máfia das creches” e disse que existia uma “censura” sobre o caso. Na sequência, Ludimila destacou que é enfermeira e mãe e disse que sua candidatura não é por interesses pessoais, mas sim para “modificar essa sociedade que a gente vive, uma sociedade desigual”, destacou. Terceira a falar, Dani Portela se apresentou como “mulher negra de pele clara” e disse que o debate fortalecia a democracia e que era importante por acontecer “dentro de uma universidade pública, lembrando que nós passamos por quatro anos de ataque e desmonte das universidades”, destacou. Falando em seguida, Tecio Teles disse que sua candidatura era de oposição e no campo de uma “direita lúcida, sem loucuras, capaz de apresentar propostas, um diagnóstico da cidade e, sobretudo, apresentar soluções”, disse. Gilson Machado reclamou da ausência de João Campos e disse que foi silenciado pela Justiça Eleitoral, após perder maior parte de seus guia eleitoral e inserções. “Recife hoje é a capital da intolerância política (...). Tiraram meu guia do ar porque estou falando a verdade”, protestou e disse que “vai continuar falando” com ajuda da internet. Simone Fontana agradeceu pela oportunidade de participar do debate e ressaltou que seu partido não tem direito a guia eleitoral e, segundo ela, isso seria “a falta de democracia que são as eleições burguesas”, pontuou. Último a se apresentar, Victor Assis criticou o Tribunal Superior Eleitoral, na figura dos ministros Alexandre de Moraes e Carmem Lúcia. “Até agora o PCO não recebeu seu fundo eleitoral em uma sabotagem da ministra Carmem Lúcia para evitar que o partido possa fazer campanha”, disse. Segundo, terceiro e quarto blocos No segundo bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si, com um sorteio no início. Entre os temas das perguntas estiveram habitação, saúde, armamento da Guarda Municipal, privatização da saúde e críticas aos espectros à direita e à esquerda da política. O candidato à reeleição pelo PSB, prefeito João Campos, voltou a ser atacado pelos demais candidatos. Gilson Machado seguiu com as críticas à decisão que retirou parte do seu tempo do guia eleitoral e de inserções, e disse que foi vítima de "censura prévia". Daniel Coelho, que também foi alvo de decisões judiciais, expressou repúdio ao que chamou de censura e afirmou que é "inaceitável" não poder falar de denúncias creches na televisão. No terceiro bloco, os candidatos puderam responder a perguntas da plateia e, em seguida, um outro candidato podia comentar a resposta dada. Os temas debatidos foram: turismo, participação popular na construção de políticas públicas, revitalização do Centro do Recife, meio ambiente e segurança. O candidato Victor Assis aproveitou o tempo de comentário sobre a resposta da candidata Ludmila para criticar o pedido de direito de resposta de Tecio Teles e disse que "chumbo trocado não doi". Em outro momento, Tecio Teles provocou Gilson Machado sobre uma fala feita pelo candidato do PL dizendo que, se fosse eleito, teria ajuda do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. "Como ele vai fazer isso tecnicamente?", questionou Teles. Gilson Machado, em resposta, desaprovou a provocação e destacou que o candidato do Novo "não consegue alcançar a importância de uma parceria internacional" e acusou o adversário de tentar "descredenciar porque eu sou sanfoneiro". No quarto bloco, os candidatos responderam uma pergunta da Adufepe sobre como pretendem articular políticas públicas integradas aos outros municípios da Região Metropolitana, sem réplica nem tréplica. Ao responder, Daniel Coelho alfinetou João Campos e disse que o prefeito "fugiu, arregou" e "também arrega sobre a questão metropolitana, principalmente no transporte". Ludmila, por sua vez, ironizou a proposta de Gilson Machado de criar um aplicativo para saber o horário que o ônibus vai passar, e disse que o debate delimita a classe trabalhadora e a classe dos empresários "porque, por exemplo, quem utiliza ônibus aqui na Região Metropolitana sabe que já existe um aplicativo que mostra o horário de chegada dos ônibus". Considerações finais Ao final, cada candidato teve oportunidade de fazer suas considerações finais. Dani Portela (PSOL): "Queria agradecer a presença de todo mundo aqui, mas queria falar justamente com você, que acompanhou e está acompanhando esse debate, e te peço para fazer uma coisa: entra agora nas nossas redes sociais para conhecer o nosso plano de governo. Isso fala sobre projetos, isso fala sobre lado, isso fala sobre propostas. No meu plano de governo, diferente de vários candidatos que estão aqui, a exemplo de Gilson Machado do PL, o candidato Daniel Coelho e o próprio prefeito João Campos, que está ausente, não tem a centralidade de políticas públicas para as mulheres, mas as mulheres são maioria na população do Recife e não por acaso elas não aparecem na centralidade desses planos de governo, como também não aparece a população negra, sequer é citada a palavra 'mãe', também não aparece a população LGBTQIAPN+. Se você fala em enfrentar e reduzir desigualdades, você tem que pensar nisso para sujeitos e sujeitas que são prioritárias na cidade do Recife. O nosso convite é para construir um Recife que tenha a nossa cara, a cara do povo, a cara da gente que somos maioria na população, e precisamos trazer a caneta na nossa mão. O convite para uma eleição é falar em uma alternância de poder, todos aqui se diferenciam, mas defendem o mesmo modelo do prefeito João Campos, que precarizou e entregou para a iniciativa privada muito daquilo o que são as nossas vidas, a vida das mulheres, da população LGBTQIAPN+. E eu convido você a conhecer as nossas propostas e construir um Recife que tenha a nossa cara e espalhar muitas flores na cidade do Recife". Tecio Teles (Novo): “No momento em que eu tive um momento de resposta aqui, tive a oportunidade de falar um pouco sobre mim, a gente que está num ambiente universitário com uma pluralidade de ideias, muitas vezes associam o candidato do partido Novo a um candidato que tem vinculações, empresários, e não considera a ideia e aquilo o que está sendo trazido. Eu não venho de família tradicional na política, não tenho parentes na política. Como disse, perdi meus pais muito cedo, com 19 anos de idade, ambos em hospitais públicos, então, quando, muitas vezes, no campo da direita a gente é colocado como não entendendo da realidade da vida das pessoas, morei 18 anos da vida no bairro de San Martin. No meu primeiro estágio, eu pegava cinco ônibus pra poder fazer o estágio para me formar, sou advogado, pós-graduado pela Universidade de Pernambuco em gestão pública, e encaro essa eleição com muita seriedade, colocando à disposição do recifense toda a experiência e toda a minha vida, no momento em que a nossa democracia exige, e o Recife exige mais ainda porque vem sendo governado por uma única família e o mesmo grupo no poder há 24 anos que vem acabando com a nossa cidade. E nesse sentido a gente coloca a nossa candidatura na direita, liberal na economia, defendo, sim, o empreendedorismo, mas defendo soluções e alternativas lúcidas, sem loucuras, sem folclore. Tem candidatos da direita que estão envergonhando a direita aqui na cidade do Recife, e a gente precisa se posicionar. Dessa forma, eu me coloco como o único candidato de direita, lúcida, o último prefeito que nós tivemos foi Dr. Roberto Magalhães, nos anos 2000, que foi capaz de entregar um caixa positivo, no azul, para que João Paulo pudesse realizar as obras que fez. Eu sou Tecio Teles, candidato a prefeito do Recife, e o meu número é 30. Vamos lá". Daniel Coelho (PSD): "Antes da gente começar com as considerações finais, eu queria corrigir Dani [Portela], ela não leu o nosso programa de governo, queria agradecer Mariana, professora, mulher, negra, empreendedora, coordenadora do nosso programa de governo. E olha, Dani, o nosso programa de governo tem a palavra 'mulher' 15 vezes, 'mulheres' 11, 'gênero' sete, 33 vezes, ele é todo baseado, construído por mulheres, para mulheres, e também para a cidade do Recife, como a gente trata também, da questão da população LGBT, da população negra. Eu tenho certeza que ela não leu, se tivesse lido, não teria feito o comentário que fez. A gente está vivendo um momento onde a cidade do Recife precisa fazer a sua reflexão. A cidade do Recife está vivendo um momento em que precisa refletir, em que precisa pensar. João Campos se esforça ao limite para poder não estar no debate. Por que ele não quer responder? Porque foi o pior prefeito do Recife na habitação, porque fez menos do que todos aqueles que aqui passaram. Ele não quer responder sobre a ausência de política de proteção dos morros, ele não quer discutir sobre o futuro da cidade. Eu tenho 45 anos, já fui vereador da cidade do Recife duas vezes, já fui deputado estadual, deputado federal, secretário de Turismo até o ano passado. Sou viúvo de Rebeca, pai de Lucas e de Helena, formado em administração, com mestrado em administração de negócios internacionais, e dediquei a minha vida à essa cidade, dediquei a minha vida ao meu povo e estou, mais uma vez, enfrentando uma missão e uma jornada que eu sei que difícil é. Mas, todo dia de manhã, saio com a alegria e com a energia de que nós não podemos deixar que esse embate acabe sem que as pessoas percebam o que é a cidade. Precisamos tirar os filtros, derrubar a maquiagem, [mostrar] o Recife de verdade com suas desigualdades e com seus desafios, para que a gente possa apontar as soluções. João, vem para o debate, aqui, na esquina, em Casa Amarela, em qualquer canto. A gente quer debater com você para você, de verdade, explicar porque é que você é o pior prefeito dos últimos 24 anos em habitação?". Simone Fontana (PSTU): "Nós não vamos para o debate da Globo, então é importante aqui expor as nossas ideias e nosso programa. Não temos também tempo no guia eleitoral, então é um espaço muito importante para a gente. O PSTU completou 30 anos este ano, estamos 30 anos militando, lutando para mudar essa sociedade, porque quem ganhar a eleição, se continuar com esses empresários, com esses projetos de parceria público-privada, se continuar dando dinheiro para os bilionários, a situação da população não vai se alterar. Não vai alterar miséria, o desemprego, a educação precária, a saúde sucateada não vai mudar se a gente não mudar a sociedade do jeito que ela está, extremamente desigual, onde os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, e esses ricos estão destruindo o planeta com queimadas, com ataque aos direitos dos trabalhadores, e a ultradireita não está de brincadeira. Ela quer, sim, mostrar-se como alternativa, mas não é, porque ela é o pior que tem do capitalismo, então é necessário a gente organizar a nossa luta. João Campos não está presente aqui, e ele, hoje, é o responsável pelas mazelas que existem nessa cidade. Infelizmente, ele é apoiado pelo governo Lula, um governo dito de esquerda, mas que apoia esse governo que está aí. Então, para a gente combater a ultradireita, que quer se apresentar como alternativa às mazelas mas que, no fundo, vai aprofundar as questões que a gente vive dentro dessa sociedade, a gente tem que combater também os ataques que o governo de esquerda, de Lula, vem fazendo contra a população, através do arcabouço fiscal, dando bilhões para o agronegócio, que está destruindo o nosso planeta, e a gente vê também a questão do João Campos, que aqui é o responsável pelas mazelas dessa cidade". Victor Assis (PCO): "Queria concluir dizendo que vocês que acompanharam o debate não votem no PCO porque eu sou um homem branco ou preto, se eu sou pai, se eu sou mãe, isso não importa. Eu sou, aqui, porta-voz do programa revolucionário da classe operária, do único programa que tem condições de resolver os maiores problemas que a classe operária enfrenta nesse momento. Estamos aqui para defender um salário mínimo digno, de R$ 7 mil para toda a população, estamos aqui para defender o fim do aparato de repressão, a estatização completa do transporte público, as saúde, e que elas sejam colocadas sob o controle dos trabalhadores. No debate, uma vez mais ficou claro porque é que estão tentando cassar o PCO, porque até agora, já dois terços da campanha eleitoral transcorridas, a senhora Carmem Lúcia foi incapaz de pagar o fundo eleitoral do partido, é porque querem calar o PCO, não querem deixar de falar o que só o PCO aqui temos coragem de falar. Nós não temos rabo preso com o senhor Alexandre de Moraes, com a Rede Globo, com absolutamente ninguém. Estamos aqui para dizer a verdade, e dizer o que o povo brasileiro, o povo recifense e o povo pernambucano tem que fazer na sua luta contra os poderosos. Isso a gente viu aqui de novo porque o chorão Teles pediu um direito de resposta, mas não respondeu. Meu amigo, você é a favor ou contra o assassino de crianças palestinas na Faixa de Gaza? Não respondeu, mas eu respondo por ele. O partido Novo publicou um editorial que defende o estado de Israel contra a população palestina. E hoje, no Diário Causa Operária, às 22h, acessem lá: causaoperaria.org.br, uma matéria mostrando como o Novo apoia o genocídio. Então é isso, vote e lute com o PCO 29, em defesa do povo palestino e pela luta anti-imperialista em defesa de todos os interesses do povo trabalhador". Gilson Machado (PL): “Eu quero parabenizar todos os participantes que aqui estão, e quero dizer que essa cadeira vazia grita, ela grita por respostas que os senhores já têm, mas talvez a população mais carente não tem, porque a população mais carente está sendo enganada por R$ 100 milhões de propaganda. Essa cadeira vazia ela grita quando uma mãe perde um filho para as drogas, para a violência urbana. Quantos caminhões-pipa de lágrimas de mãe já não foram derramadas aqui no Recife? Essa cadeira vazia grita quando uma mãe tem que examinar uma filha quando chega de uma creche, ver se ela foi abusada sexualmente. Essa cadeira vazia ela grita quando não responde onde foi o dinheiro, os R$ 20 milhões, que o Ministério Público já está investigando. Essa cadeira vazia grita quando se cala uma oposição aqui no Recife, com censura prévia, proibido de falar palavras no debate político, como Daniel Coelho está proibido de falar a palavra 'arrumadinho', e eu estou proibido de falar a palavra 'creche', 'máfia', e 'escândalo'. Isso nunca aconteceu no Brasil, Recife na vanguarda disso. Essa cadeira grita, Dani, porque ele não responde quais são os programas para as mulheres, coisa que eu respondo para você, que eu pedi direito de resposta, e você precisa ler o nosso programa de governo. Eu tenho uma vice-prefeita que ela é mãe de criança neurodivergente, é mãe de criança autista. Nós temos 32 vezes no nosso plano a violência contra a mulher, o nome da mulher, a luta pelos direitos das crianças neurodivergentes. Essa cadeira vazia grita quando não vem aqui respeitar os universitários recifenses de Pernambuco". Ludmila (UP): "É o primeiro e já chega na reta final da campanha. Era importante que esses candidatos que estão falando em censura, que estão falando na antidemocracia, falem também disso quando outros locais chamam o debate e excluem candidatos, ou quando os programas eleitorais não contemplam todos os candidatos, porque isso já é uma censura prévia estabelecida, inclusive, em lei, que foi votada e aprovada por esses partidos que estão aqui reclamando de censura. Então, de fato, é preciso ter uma questão democrática, mas não só aqui com a presença de João Campos, é preciso ter uma questão democrática em todos os espaços, com todos os candidatos porque isso, sim, é democracia. Segundo, eu queria dizer a você, jovem, trabalhador, trabalhadora que achavam que não tinham a opção de votar nessa eleição, vocês têm a opção, que é a Unidade Popular. Esse partido que foi fundado, forjado na luta, e que, enquanto outros candidatos prometem aquilo o que, inclusive, não conseguiram fazer, porque já ocuparam cargos públicos, nós da Unidade Popular já nascemos cumprindo o que foi colocado, porque nós, junto com o Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas, já entregamos mais casas do que qualquer governo, qualquer gestão desse país, inclusive aqui na cidade do Recife, através da luta da ocupação organizada desse povo, porque nós conquistamos o piso salarial da enfermagem através do Sindicato dos Enfermeiros, o qual eu presido com muito orgulho, e através do movimento de luta de classes. Não foi Bolsonaro e nem Lula que deu o piso, foi a classe trabalhadora que conquistou na luta, indo para as ruas. Inclusive, esse piso que garante o repasse do governo federal no número muito maior que qualquer emenda parlamentar e qualquer projeto que seja feito nacional ou internacionalmente, é essa luta que garante dignidade para a classe trabalhadora e é essa luta que vai continuar nas ruas junto com a classe trabalhadora". VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/eleicoes/2024/noticia/2024/09/18/primeiro-debate-a-prefeitura-do-recife-tem-vaias-da-plateia-e-criticas-a-direita-e-a-esquerda-joao-campos-nao-comparece.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Top 5

top1
1. Raridade

Anderson Freire

top2
2. Advogado Fiel

Bruna Karla

top3
3. Casa do pai

Aline Barros

top4
4. Acalma o meu coração

Anderson Freire

top5
5. Ressuscita-me

Aline Barros

Anunciantes